Para ser um Instrutor Multiplicador eficaz, é preciso mais do que apenas conhecer as normas. É uma combinação de domínio técnico, didática e experiência prática.

1. Conhecimento Aprofundado da Legislação

O instrutor deve ter um domínio completo das Normas Regulamentadoras, especialmente a NR33 (Espaços Confinados) e a NR35 (Trabalho em Altura), incluindo suas atualizações e interconexões. Isso inclui entender como essas normas se encaixam no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da NR-01, que abrange todos os riscos ocupacionais.

2. Habilidade Didática (Andragogia)

Saber transmitir o conhecimento é crucial. A andragogia, a “arte de ensinar adultos”, é fundamental, pois adultos buscam conhecimento que seja diretamente aplicável à sua rotina profissional. Um bom instrutor utiliza metodologias ativas e participativas, como simulações, estudos de caso e discussões em grupo, para engajar os alunos. Além disso, ele precisa saber motivar e estimular a equipe, pois trabalhadores engajados contribuem mais para a redução de riscos.

3. Proficiência na Condução de Práticas em Campo

Para atividades de alto risco, a teoria sem a prática é insuficiente. A proficiência de um instrutor é a combinação de competência, aptidão, capacitação, habilidades e experiência profissional. O instrutor deve ser capaz de conduzir
aulas práticas e simulações realistas , que são essenciais para:

– Resgate em Espaço Confinado e Trabalho em Altura.
– Uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
-Noções de Primeiros Socorros e utilização de equipamentos de respiração autônoma.
– Simulações de emergência para preparar os trabalhadores a agirem com rapidez e eficácia.